sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Desafios

Marcada por grandes polêmicas, a profissão de jornalista torna-se cada vez mais instigante, apaixonante e, acima de tudo, desafiadora. Afinal, conseguir prestígio em uma “selva de pedra” que é o mundo da informação não é pra qualquer um não. Aja disposição e perseverança, sem falar no fato de gostar do que faz.
É irrefutável o fato de que o mercado de trabalho está a cada dia mais competitivo, dificultando a entrada de novos profissionais. Todos os dias inúmeros amadores, que se dizem jornalistas só por escreverem bem, ou tirarem uma boa foto, tomam o lugar de bons profissionais, que estudam para tal, no entanto tem seu sonho adiado por falta de oportunidade. Claro, é mais vantajoso, pagar menos a um leigo, que pagar o que merece um profissional graduado.
Todas as áreas profissionais passam pelo mesmo problema: muita gente, pouca competência. O que o mercado de trabalho precisa não é de quantidade e sim de qualidade. É ai que entra a grande questão do jornalismo. Mais vale uma pessoa que escreve bem, ou uma que, além de escrever bem conhece as técnicas e os macetes da profissão?
Assunto já discutido anteriormente, escrever é dom ou técnica? Os dois. Não adianta ter o dom se não o desenvolve, e não vale conhecer as técnicas se não gosta escrever. De fato, só é possível obter os dois em uma faculdade.
Não defendendo a minha classe – futuros jornalistas – mas, sou completamente a favor do diploma. Afinal, ele é a prova de que o profissional estudou para aquilo, não é um leigo que sabe escrever bem.
Os conceitos precisam ser revistos, pois se continuar dessa forma, problemas surgirão com o tempo. Acolher pessoas sem formação acarretará sérias consequências. A desculpa de que por não ser jornalista não cabe processo, não será aceita pra sempre. O profissional graduado sabe o certo e o errado. Não justifica pagar menos a um leigo.
De qualquer forma, infelizmente essas mudanças não acontecerão da noite pra o dia, só nos resta estudar e nos dedicar ao máximo para não sermos deixados para trás nessa “selva de pedra”.

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